Pós Jogo: Atlético Mineiro 0 x 1 Bahia

ATLÉTICO MINEIRO X BAHIA

PRÉ JOGO: Atlético MG e Bahia foi o jogo que abriu a 16ª rodada do Brasileirão, torneio que ambas as equipes já não vencem faz muito tempo, sendo que a primeira e única conquista do time mineiro se deu em 1971, ao passo que o segundo e último título do esquadrão de aço foi em 1988.

Falando de presente, temos que até antes do início desta rodada o alvinegro das alterosas se encontrava em 5º lugar na tabela, ao passo que o Bahia ocupava a 10ª posição. Ambos os times não conseguiram os três pontos na última rodada, tendo o galo saído derrotado da Arena da Baixada, e o Bahia com um empate após ter jogado quase que o jogo inteiro com um homem a menos diante do Goiás.

Caso vencesse, o tradicional time mineiro poderia voltar ao G4, e o Bahia poderia conseguir a sua primeira vitória fora dos seus domínios no campeonato brasileiro. Ao que me parece, o tricolor baiano deu muito mais importância ao jogo do que o time comandado por Rodrigo Santana, uma vez que o time mandante mandou a campo um time misto, e o Bahia enviou o que tinha de melhor.

ESCALAÇÃO:

ATLÉTICO MG:
Cleiton, Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello, Lucas Hernández; José Welison, Nathan, Luan; Otero, Geuvânio, Alerrandro.

BAHIA:
Douglas Friedrich, Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho, Giovanni; Gregore, Flávio, Ronaldo; Artur, Gilberto, Lucca.

Pós Jogo:

Atlético Mineiro 0 x 1 Bahia


Primeiro Tempo:
Como era esperado, o Atlético MG tomou a iniciativa do jogo, fazendo valer a pressão inerente ao Horto, ainda que estivesse com um time misto. Quanto ao Bahia, o tricolor de aço se fechou e se segurou como pôde, se salvando após importantíssimas intervenções do goleiro Douglas Friedrich, ex Avaí.
Ademais ter quisto dominar o jogo, aproveitando a mística do Independência e o apoio da sua torcida, quem assustou primeiro foi o Bahia, aos 13 minutos de jogo após escanteio fechado cobrado por Lucca, ex atacante do Cruzeiro, que surgiu no Cricíuma; entretanto, lá estava Cleiton para efetuar uma belíssima defesa.
De tanto tentar, o time do pituaçu saiu na frente do placar aos 19 minutos do primeiro tempo, fazendo o primeiro e único gol do jogo com o atacante Gilberto, que anotou o seu 23º tento na temporada. O referido gol surgiu após jogada que se iniciou com Lucca finalizando e Cleiton intervindo com uma importante defesa; contudo, a bola sobrou novamente para o Bahia, indo parar nos pés de Nino Paraíba, que cruzou e encontrou o atacante Gilberto, após este se antecipar ao zagueiro Igor Rabello e finalizar a gol.
A resposta alvinegra para o gol baiano se deu aos 21 e 23 minutos de jogo, após importantes descidas pela ponta direita com o atacante Geuvânio, aquele que se destacou no Santos e passou pelo Flamengo; contudo, como dito no início, o Bahia tinha Douglas Friedrich no gol, e o referido goleiro não deixou passar nada, nem mesmo sinal de wi-fi.

Segundo tempo:
Na etapa complementar a tônica dos minutos iniciais do primeiro tempo se repetiu, e o alvinegro das minas gerais se mandou para o ataque com Geuvânio e Alerrandro; entretanto, os dois atacantes do galo esbarraram na manhã inspirada do goleiro baiano, que parecia ser intransponível naquele dia.
Logo aos 5 minutos do segundo tempo, o time atleticano ofereceu perigo ao bahêa após finalização de Geuvânio, que saiu cara a cara com o arqueiro do tricolor de aço depois de ter tabelado com Nathan, ex Athlético Paranaense; todavia, desta vez não foi diferente, o goleiro baiano mais uma vez interviu e salvou o time mandante.
Já aos 11 minutos da etapa final, o Atlético passou a demonstrar um certo nervosismo, pois começou a pecar na sua marcação, oportunidade em que Lucca e Gregore tabelaram e o atacante baiano saiu cara a cara com o goleiro atleticano, obrigando este a fazer uma belíssima defesa, evitando assim o dois a zero no placar.
Por fim, podemos dizer que o jogo se tornou morno e o Bahia passou a ter o controle do confronto, vez que o time mandante se afobou e perdeu o controle da situação; não a toa, que o último lance de mais perigo no jogo foi favorável ao time visitante, após Élber descer pela esquerda e tocar para Artur, oportunidade em que o jovem jogador do tricolor de aço finalizou e Cleiton interviu com uma importante defesa.

CONSIDERAÇÕES:
O Atlético MG não conseguiu a sua reabilitação no campeonato brasileiro. ao passo que o Bahia se lançou ao campo com o que tinha de melhor, e talvez por isto levou os 3 pontos para a capital baiana após vencer o seu primeiro jogo fora de casa neste Brasileirão.
Acredito que o time das Minas Gerais não foi com o plantel titular para preservar os seus jogadores para o confronto com o La Equidad na terça feira, dia 27/08, oportunidade em que disputará o jogo de volta e tentará manter a vantagem conquistada no primeiro jogo desta quartas de final. Todavia, vejo que foi arriscada a proposta do treinador atleticano, pois se for desclassificado na Sulamericana, voltará da altitude de Bogotá com a obrigação de vencer o Corinthians fora de casa após perder dois jogos seguidos na competição nacional de pontos corridos.