Pós Jogo Figueirense 0 x 3 Bragantino

Pós Jogo:
Figueirense 0 x 3 Bragantino

Série B
24ª Rodada

Data:
24/09/2019

PRÉ JOGO

Figueirense:
Matheus Vidotto; Pereira (Renner), Alemão e Ruan Renato; Victor Guilherne, Zé Antônio (Patrick), Betinho , Robertinho, Tony e Andrigo;, Yuri Mamute (Everton Santos).

Bragantino:
Júlio Cesar; Aderlan, Léo Ortiz, Rayan e Rafael Carioca; Barreto, Uillian Correia, Bruno Tubarão, Morato (Wesley) e Claudinho; Matheus Peixoto (Ytalo).


PRIMEIRO TEMPO:
A equipe catarinense não vive uma época fácil, com problemas extra campo, agora também, judicialmente com a antiga empresa que administrava o dep. de futebol, mas dentro de campo a equipe tenta se focar, mudou o esquema para esse jogo, foi em um 3-6-1, planejando dominar o meio de campo e aproveitar as escapadas pelas laterais, o Braga utilizou praticamente a mesma equipe da última partida. Com o apoio de ex-jogadores incentivando a torcida a ir ao jogo e empurrar o time, o Figueira começou atacando e levando algum perigo em bola desviada na área que passou pelo lado do gol. Com mais jogadores no meio, conseguiu apertar a saída de bola inicial dos visitantes, dando certa dificuldade para o Braga construir jogadas trabalhadas. Mesmo com alguma dificuldade na criação, os catarinenses não pouparam vontade. Os visitantes tentavam, mesmo com pouco espaço, trocar passes e criar jogadas ofensivas, em uma dessas tentativas, aos 17’, boa troca de bola, a zaga tira mas na sobra Rafael Carioca cruzou rasteiro e Matheus Peixoto desviou dentro da pequena área, mas a bola raspou a trave pra fora. Aos poucos a pressão inicial do Figueira foi se esvaindo e o Bragantino foi achando espaços para a criação. Conseguindo bons avanços pela esquerda, talvez pela falta de cobertura, o Bragantino chegou ao primeiro gol do jogo, Rafael Carioca cruzou meia altura e de peixinho na pequena área Matheus Peixoto colocou pro fundo das redes aos 31’. Na frente no placar o Braga, continuou com as trocas de passes tranquilas e pacientes, e o Figueira deu uma tentativa de reação, aos 37’ após escanteio na área paulista, Zé Antônio subiu sozinho e cabeceou por sobre o gol. Já nos acréscimos, em subida pela esquerda do Bragantino (parecia replay) com Rafael Carioca, cruzou igual ao gol anterior, mas dessa vez foi Claudinho (um dos destaques da partida) que apareceu no mesmo local para desviar para o gol e ampliar o placar.

SEGUNDO TEMPO:
Treinador da equipe catarinense trocou uma peça da sua zaga, exatamente pelo setor de onde se originou os dois gols, a equipe voltou com a mesma vontade, mas claramente com dificuldades na criação das jogadas. Como precisou se jogar ao ataque, deu espaços para o Bragantino contra-atacar. Aos 10”, os visitantes conseguiram o escanteio, e com a bola aérea afiada, conseguiu chegar ao 3º gol. Morato cruzou e Léo Ortiz subiu mais que todo mundo e cabeceou firme sem chances para Vidotto. Figueira mexeu, tirando um volante e colocando um meia para chegar junto do ataque e trocou o atacante por outro. O que sobrou aos catarinenses foi ir para o abafa de vez. Conseguiu se manter ofensivo, mas sem efetividade. Quem chegava mais perto de fazer o gol, era o Braga, em contra-ataques rápidos. Chutes perigosos, cabeçadas raspando o gol e até bola no travessão. No final da partida era nítido a falta de condicionamento dos atletas do Figueira, mesmo assim, vontade e raça não faltou até o último minuto de jogo.

RESUMO:
O Figueirense até iniciou bem o jogo, mas aos poucos o Bragantino tomou conta da partida. O que sobrou em vontade e raça para os donos da casa, faltou em técnica, e isso o Braga teve de sobra. Demonstrou calma e paciência nos passes para criar as oportunidades. Foram 376 passes certos do Braga contra 298 do Figueira, 81% contra79%. Mas em relação aos desarmes, os catarinenses tiveram 80% de acerto. O Bragantino ficou com a bola durante 58% da primeira etapa, só na segunda parte, quando o Figueira foi para o abafa, as equipes se igualaram em 50%. Mas o grande ponto ao meu ver são as finalizações. Foram 16 dos donos contra 15 dos visitantes, mas dessas 16 finalizações apenas 3 foram em gol e 9 de fora da área, enquanto o Braga acertou a baliza 8 vezes sendo 9 dentro da área catarinense.